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quarta-feira, 22 de junho de 2011

São Paulo ganha a primeira passarela de pedestres totalmente construída com material reciclado e menor impacto ambiental

A Passarela Verde exibe amostras de materiais reciclados. Estes painéis são feitos de madeira plástica, que mistura resíduos de diversos tipos de plásticos para chegar à aparência da madeira de verdade. Para fazer as placas do piso que cobre os noventa e cinco metros de extensão, foram usados mil e quinhentos pneus. Eles deixaram de ir para aterros sanitários ou beira de rios. O revestimento dos elevadores é produzido a partir de embalagens usadas de pasta dental. Parte do teto foi estruturada com bambu. Para crescer ele absorve grande quantidade de dióxido de carbono da atmosfera, fundamental em tempos de aquecimento global.
Marcelo Todescan/arquiteto - :
" Que a passarela sirva como um suporte, uma moldura para que se possa trazer conhecimentos sobre a educação. E como cada detalhe que foi aplicado aqui pode ser aplicado no dia-a-dia da pessoa, seja em casa, no escritório, enfim, onde ela viver".
Um dos elementos mais importantes é o telhado verde que cobre toda a passarela. Ele permite que a água da chuva penetre ali, o que é muito importante numa cidade como São Paulo, que sofre com as enchentes porque é muito impermeabilizada. Um outro aspecto é que ele ajuda a combater as chamadas ilhas de calor. São os locais da cidade em que a temperatura é muito alta por causa da presença de concreto e asfalto. Onde há árvores ou uma cobertura vegetal assim a sensação de conforto térmico é muito maior.
As espécies são resistentes às mudanças de clima e à poluição. O consumo de energia é reduzido por meio do uso de lâmpadas eficientes. A obra custou um milhão e meio de reais. Foi financiada por um banco.
Marcelo Todescan/arquiteto :
" P:O que faz dela uma passarela sustentável?
R:Do ponto de vista ecológico são os materiais, as espécies de plantas, tudo o que é construído. Do ponto de vista econômico, é a viabilidade de forma ética, com custos éticos. Do ponto de vista social, cada fornecedor tem que apresentar um relatório de como ele trabalha o o material na fábrica, que tipo de material ele usa, que trabalho social ele faz no entorno da fábrica. E o visão de mundo, que é um pilar pouco divulgado, é que não existe sustentabilidade sem arte e sem cultura. O que a gente pretende é que aquele espaço em cima que a gente chamou de galeria, seja usado para a Arte, assim como a praça também".
A Praça , ao lado da passarela sobre a avenida Eusébio Matoso, foi revitalizada. Algumas árvores foram mantidas e outras plantadas, como a Pitangueira e a Jaboticabeira. As sobras de madeira plástica dos painéis serviram para os bancos. O piso é permeável, permite que a água da chuva chegue ao solo.Denise Mazeto, especialista em sustentabilidade, prestou consultoria para o escritório de arquitetura que projetou a passarela. Ela afirma a importância de criar espaços que promovam a convivência nas metrópoles.
Denise Mazeto/consultora - :
" As pessoas passam aqui muito rápido. Agora eles tem o que ver. É um espaço bonito, acolhedor. "

sábado, 11 de junho de 2011

Ecologicamente Correto - Casa Granja Viana

Ecovila São Paulo - AU 2007

Será que não somos capazes de conquistar uma alta qualidade de vida na cidade sem destruir o planeta? A essa pergunta o arquiteto paulista Marcelo Todescan tenta responder com o projeto da Ecovila São Paulo, desenvolvido por ele no escritório TES Arquitetura.

Veja mais Reportagem sobre a ECOVILA SÃO PAULO na pg. 24 e 25!


Fonte: Arquitetura & Urbanismo
Data: 21/09/07

Arquitetura Sustentável

Arquitetura Sustentável
Posted by: Renato Santana In: Programa

Na última segunda-feira, dia 31 de maio, o Sustentáculos falou sobre o tema “arquitetura”, mostrando como simples e práticas soluções arquitetônicas podem representar ações eficientes na busca pela sustentabilidade. Para exemplificar tudo isso, o programa viajou para São Paulo e para o Espírito Santo à procura de construções verdes.
Caio Braz, o mais irreverente (e irreversível) dos nossos três apresentadores, conheceu o NEP – Núcleo Educacional Piaget. Concebido como um centro de educação ambiental, a escola não apenas se preocupa em ensinar as disciplinas tradicionais de um currículo escolar, como Português e Matemática, mas também procura estimular o ensino dos temas ambientais, relacionando-os sempre com a realidade dos alunos. Para tornar o processo de aprendizado mais eficaz, toda a construção do colégio foi pensada de maneira sustentável. Um bom exemplo disso é o sistema de captação de água da chuva, que fica sempre visível às crianças para que elas melhor compreendam a importância desse tão importante recurso natural.
Aproveitando sua passagem pelo sudeste brasileiro, o Caio resolveu sair do Espírito Santo e dar um pulinho em São Paulo para saber um pouco mais sobre a Passarela Verde. Em companhia do arquiteto Marcelo Todescan, ele foi descobrir o que uma enorme passarela feita de bambu, pneus usados e tubos de pasta de dente está fazendo numa das mais movimentadas avenidas da capital paulista. Será que verde e cidade grande combinam?





A resposta é sim, e quem comprova é a Marina Thomé, que foi até a zona oeste da cidade, no bairro do Jardim Europa, visitar a casa da Regina. Quem vê assim de fora, acha que é apenas mais uma residência comum, como tantas outras. Porém, um olhar mais atento percebe que a casa da Regina é sustentável até o teto. As paredes são pintadas com tinta natural, feita à base de terra; o chão é feito com material de demolição que serial jogado fora; há um sistema de captação de água da chuva e outro de energia solar; sem contar o harmonioso minhocário, que ajuda na redução dos resíduos gerados pela moradia.
E como se tudo isso não bastasse, a Marina ainda foi visitar uma loja de materiais de construção civil para mostrar como a sustentabilidade também pode estar presente na hora de se comprar certos materiais para a nossa casa. Graças aos conselhos do arquiteto Franciso Lima, ela pôde entender, por exemplo, como funciona um sistema de captação de água da chuva. Para que